Dr. MAURO

   Quadro 
     Surrealista

         Quadro
         Surrealista

         Meu
         Pai

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         Advogado

         Meu
         Retrato

         Cheiro de
         Safra Nobre

         Gorjeios
         de Pardal

         Lábios com
         Batom Vermelho

         Cem Anos de
         Santa Tereza

         O Beijo de
         Sorocaba

         Itatiaia aos
         Cinqüenta

         Mensagem
         Inteira

         O
         Vexame

         Afogou-se no
         Dinheiro

         Nas Asas
         do Passarinho

         Tradição do
         Nordeste

         O Encanto de
         Uma Vida

         Novo Conceito
         de Amar

         A Terra
         do Pequi

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         Eu Morrer

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NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

Cem Anos de Santa Tereza
 

  A bela foto do Góes
– Que conservei sobre a mesa –
Iluminada por sóis,
Próprios de Santa Tereza...
   
    O instantâneo é do passado
– Que o bairro conservou –
Relíquia antigo legado,
Que sabiamente guardou...
 
  Com saudade do General
– O meu verso é prazenteiro –
A emoção, sem igual,
É do Péricles Cordeiro...
   
    O Adilson da Mariínha
– Música de acordeom –
Velha dor que se avizinha,
No espelho lápis creon...
 
  O bilhete apaixonado
– De um velho amor, a história –
O encanto restaurado,
Assim, por minha memória...
   
    O ciúme foi a causa
– Motivo do rompimento –
O tempo deu grande pausa,
No conto quero talento...
 
  Cem anos de Santa Tereza
– Nem um velho amor se esconde –
O cinema, uma beleza,
Também dar volta de bonde...
   
    Vendo Eloina sozinha
– Acir Antão, do que me lembro –
A sua fã foi rainha,
Do velho Quinze de Novembro...
 
  Onde o Sebastião Roque Frade
– Foi um grande Presidente –
Mas, morreu sem qualquer alarde,
Lá no Oásis certamente...
   
    Do Zezinho e do Balena
– Todo o povo vai lembrar –
Sei que o enorme Madalena,
Só eu aqui a recordar...
 
  Todo o canto refinado
– Todo espaço bem mineiro –
O mais sereno acalanto,
A voz de um bairro inteiro...
   
    Dentro do salão Grená
– Dom Blasco tinha um cantinho –
O carro-chefe de lá,
Era o Miro do cavaquinho...
 
  Num lindo treze de abril
– O Bolão fazia festa –
O povo se dividiu,
Na praça outras serestas...
   
    Os Borges bem afinados
– Como no Clube da Esquina –
Sônia Alves Bastos com seus cuidados,
Conferindo a minha rima...
 
  Com saudades do Sidney Marra
– O mineiro rei de dama –
Virtude maior, a garra,
Ao bairro só dava fama...
   
    Maria Teodorica
– Meu velho Sebastião –
Santa Tereza vivifica,
O encanto de toda paixão...
 
  Enquanto Aluízio chorava
– Com saudades do velho Inhô –
Dona Zamira demonstrava,
Que o tempo não passou...
   
    Para quem amando a vida
– Do bairro que construiu –
Curando toda ferida,
Alegria garantiu...
 
  Abraço ao Celso Garcia
– Que o bairro também amou –
Registrando com pureza,
Que pra Santa Tereza, aquela beleza, o Bonde levou...
   

 

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