Dr. MAURO

   O Velho Intendente 
     Partiu

       O Velho Intendente
       Partiu

       Seu
       Retrato

       Do Cine
       Floresta Velho

       Temendo a
       Antiga Lição

       A Central
       Saiu dos Trilhos

       Paulinho
       Pedra Azul

       O
       Tempo

       No
       Fundo

       Chora a Águia,
       Chora o Rio

       Emanuel,
       Habla Senhor?!

       Relendo
       Rogério Fernal

       Manoéis
       Cantores e Luas

       Adorando
       Ir para o Escuro

       O Bicho
       Homem

       O Pulo
       do Gato

       Retrato
       Desbotado

       O Golpe
       do Casamento

       O Cheiro
       da Eleição

       Festa na
       Cabana

       Ato
       Simbólico

       Para
       Ensinar Orgia

       Salgado
       Filho

       O Mestre
       de Cerimônia

       Tanque
       de Guerra

       Bem mais Forte
       que o Antraz

     CRÔNICAS


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NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

O Mestre de Cerimônia
 

  Morreu o Cine Brasil
– O Rei lá da Praça Sete –
Nem o Prefeito garantiu,
Que não tem medo de pivete...
   
    O Mestre de Cerimônia
– Duama cidade estafada –
Vai dormir "cheirando amónia",
Sujeito de cara-lavada...
 
  Fecharam a Velha Cantina
– O Ângelo foi que faliu –
Minha Capital é ruína,
Só o Prefeito não viu...
   
    Andei com preocupação
– Belo Horizonte que Ilha –
Prisioneira de ladrão,
Assaltada qual Brasília...
 
  Desbotou Camisa Azul
– Que comprei na Nacional –
Se mandou p'ra Zona Sul,
Meu Vendedor de Jornal...
   
    Acabaram com o Pérola
– Pé-Duro não é mais beque –
Homem tem na orelha argola,
E vomita Big-Mac...
 
  O Centro está degradado
– Só o Dr. Célio de Castro não sente –
O transito engarrafado,
Pivete tomando da gente...
   
    Todo pão de cada dia
– Perto da Estação Central –
A cidade perde alegria,
Belo Horizonte vai mal...
 
  Onde a Cultura Brasileira?
– A Pax perdeu o ponto –
E a Elegância Mineira,
De saudade, eu fico tonto...
   
    Que fizeram da Rádio Mineira
– Qual será a solução? –
Ministro, a estação primeira,
Tem que ser levantada do chão...
 
  Onde o Wilson Ferreira?
– E o Nagib José –
Na bela Capital mineira,
Eu estou perdendo a fé...
   
    Com saudades do Bijú
– Do Felício e do Furlete –
Cafunga aprontando angú,
No Nice da Praça Sete...
 
  Assunto era Yustrich
– Ou então Juquita Lúcio –
Até o velho Freitas Solich,
Tinha respeito pelo bruxo...
   
    Chegou o ano dois mil
– E o Prefeito não faz nada –
Venderam o meu Brasil,
A Nação está assustada...
 
  Vendo Brasília escaldada
– Seguindo um triste destino –
Na primavera da queimada,
Choro aqui por Juscelino...
   
    Entregaram o Brasil
– É grande a rejeição –
Seu pulmão já implodiu,
Pilharam a Amazônia legal...
 
  O Juiz entrou de greve
– Ontem o caminhoneiro –
O Brasil espera o breve,
Punhado de terra do coveiro...

ACESSO RÁPIDO


 

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