Dr. MAURO

   O Velho Intendente 
     Partiu

       O Velho Intendente
       Partiu

       Seu
       Retrato

       Do Cine
       Floresta Velho

       Temendo a
       Antiga Lição

       A Central
       Saiu dos Trilhos

       Paulinho
       Pedra Azul

       O
       Tempo

       No
       Fundo

       Chora a Águia,
       Chora o Rio

       Emanuel,
       Habla Senhor?!

       Relendo
       Rogério Fernal

       Manoéis
       Cantores e Luas

       Adorando
       Ir para o Escuro

       O Bicho
       Homem

       O Pulo
       do Gato

       Retrato
       Desbotado

       O Golpe
       do Casamento

       O Cheiro
       da Eleição

       Festa na
       Cabana

       Ato
       Simbólico

       Para
       Ensinar Orgia

       Salgado
       Filho

       O Mestre
       de Cerimônia

       Tanque
       de Guerra

       Bem mais Forte
       que o Antraz

     CRÔNICAS


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NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

Para Ensinar Orgia
 

  Você fez serenata outro dia
– E fará quantas quiser –
Para ensinar orgia,
Ao marido daquela mulher...
   
    Pois, falta a ele o tempero
– Que só o brasileiro tem –
Que ela pensou sem dinheiro,
Que ela disse sem vintém...
 
  Trovador que mandingueiro
– Sempre mostrando ao que vem –
Com verso de seresteiro,
Caiu no samba também...
   
    Já sentiu frio na espinha
– Sem a noite do seu bem –
Com a serenata rainha,
O poeta disse amém...
 
  Não abraçou o Lalute
– Também não viu o Toinzinho –
Não tomou outra atitude,
Apenas seguiu caminho...
   
    Meu abraço é para o Braga
– Que mora na Gameleira –
Eu já recebi a paga,
Cortejei moca solteira...
 
  Mais bonita do que Ana
– É a senhora mãe dela –
A vida é uma novela,
Uma estória por semana...
   
    Com saudades de Bonfim
– Da seresta sem conflito –
O João Sales fez bonito,
Seu coração riu no fim...
 
 
  Você fez serenata outro dia
– E fará quantas quiser –
Para ensinar orgia,
Ao marido daquela mulher...
   
    Pois, falta a ele o tempero
– Que só o brasileiro tem –
Que ela pensou sem dinheiro,
Que ela disse sem vintém...

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