Dr. MAURO

   Conversando 
     com Naná

       Conversando
       com Naná

       Mesmo que a
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       Jamais
       Poderia

       Sova de
       Cansanção

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       de Primavera

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       Horto Florestal

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       O Mestre da
       Gargalhada

       Repare, Perceba,
       Descubra

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       Praça Sete

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       São José

       O Horto Florestal
       Definha

       Envelope de
       Jornal

       Vara de
       Tóxico

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NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

O Horto Florestal Definha


"Morreu faz pouco, Ezequiel Ribeiro de Matos, Sargento do Corpo de Bombeiros de MG, muito querido pela oficialidade e por toda tropa. Quando criança, na Vila Edgar Werneck, era o terror das professoras, naquele tempo, ninguém poderia supor que o terrível Ezequiel Papai Noel, fosse se transformar no Sargento Zequinha, exemplo de retidão, bondade e bravura.
À sua memória o poeta, Mauro Pereira Cândido, dedicou os seguintes versos... "
 

  Ezequiel, o bombeiro
– Coração feito em frangalho –
Morreu sem o amor primeiro,
Lá no morro do Cascalho...
   
    Desertou daquele amor
– Se casou com outra dona –
O Zequinha se encantou,
Com os lindos olhos de Ana...
 
  Viveu pela velha farda
– Teve filhos de montão –
Todo amigo dele guarda,
Pela vida a mesma paixão...
   
    Sempre amou Santa Luzia
– Venceu em Vespasiano –
Sua farda reluzia,
Bem engomado, o tal pano...
 
  Era um soldado do fogo
– Que não conheceu exílio –
Respeitava o velho sogro,
Que o tratava como um filho...
   
    Era o filho do Seu Zico
– Mais velho irmão da Verinha –
Na saudade me complico,
O Horto Florestal definha...
 
  Ezequiel, o bombeiro
– Coração feito em frangalho –
Morreu sem o amor primeiro,
Lá do Morro do Cascalho...

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