Dr. MAURO

   Conversando 
     com Naná

       Conversando
       com Naná

       Mesmo que a
       Dor nos Dobre

       Jamais
       Poderia

       Sova de
       Cansanção

       Não Gaste Mal o
       seu Cobre

       Lagoinha
       de Fora

       O Mito do
       Rádio

       Tempo
       de Primavera

       Um Ano de
       Saudade

       Quando Morre um
       Velho Amigo

       Acordai por
       Um Dia

       Coisas do
       Tempo do Bonde

       Memórias do
       Horto Florestal

       O
       Defensor

       Procedimento
       Nº 11.745/02

       O Mestre da
       Gargalhada

       Repare, Perceba,
       Descubra

       Falta Alguém na
       Praça Sete

       No Cine
       São José

       O Horto Florestal
       Definha

       Envelope de
       Jornal

       Vara de
       Tóxico

       Singela
       Homenagem

       A Igreja
       da Mulata

       O Seu
       Auto-Retrato

       O Nosso Adeus
       à Leninha

       Praça
       Sete

       Saudação aos
       Radialistas

       Saudade da Gameleira
       (Sombras do Passado)

       Tirando
       da Reta

       Mil
       Segredos

       No Saguão
       dos Correios

       Tempo
       Final

       Um Laudêncio
       p'ro Itamar

     CRÔNICAS


  Retornar

 

NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

Sova de Cansanção

 

  Não quero vermes à Machado
– Imersos na podridão e na ruína –
Mas, sim um corpo bem mumificado,
Servindo ao labor de Medicina...
   
    Não quero ter a sina Fernandina
– De morto vivo emparedado –
De estafermo malhado na esquina,
Escariotes mais que esquartejado...
 
  Não quero me lembrar de Magalhães
– Não mais saber de tal figura absurda –
Não mais ver senadores lançados aos cães,
Não mais ver estampados nos jornais, carecas de Arruda...
   
    Não quero vermes à Machado
– Imersos na podridão e na ruína –
Mas, sim um corpo bem mumificado,
Servindo ao labor de Medicina...
 
  Não sou Brás Cubas
– Nem tenho memórias –
Não ouço rumbas,
Só comento estórias...
   
    Não tenho parentes ricos e nem nobres
– Não vou deixar míseros cobres –
Só vou a Sabará,
Provar oropronóbis...
 
  Sou contra o Presidente
– A moda Aprobatto –
Em Brasília o indecente é falo,
Impera o improcedente, a mão de gato...
   
    E como à Bela não mudo de opinião
– Meu sonho é aplicar no atual Presidente –
Uma estrepitosa e inclemente,
Sova de mineiro cansancão...
 
  Sou brasileiro sem escudo e sem muro
– De meu velho avô herdei um candieiro –
Se agora pago caro pra ficar no escuro,
Meu consolo é não mais ver Fernando Henrique, o coveiro...
   

 

ACESSO RÁPIDO


 

Copyright ©2012 Edley Reis de Oliveira (31) 9663-1808