Dr. MAURO

   Conversando 
     com Naná

       Conversando
       com Naná

       Mesmo que a
       Dor nos Dobre

       Jamais
       Poderia

       Sova de
       Cansanção

       Não Gaste Mal o
       seu Cobre

       Lagoinha
       de Fora

       O Mito do
       Rádio

       Tempo
       de Primavera

       Um Ano de
       Saudade

       Quando Morre um
       Velho Amigo

       Acordai por
       Um Dia

       Coisas do
       Tempo do Bonde

       Memórias do
       Horto Florestal

       O
       Defensor

       Procedimento
       Nº 11.745/02

       O Mestre da
       Gargalhada

       Repare, Perceba,
       Descubra

       Falta Alguém na
       Praça Sete

       No Cine
       São José

       O Horto Florestal
       Definha

       Envelope de
       Jornal

       Vara de
       Tóxico

       Singela
       Homenagem

       A Igreja
       da Mulata

       O Seu
       Auto-Retrato

       O Nosso Adeus
       à Leninha

       Praça
       Sete

       Saudação aos
       Radialistas

       Saudade da Gameleira
       (Sombras do Passado)

       Tirando
       da Reta

       Mil
       Segredos

       No Saguão
       dos Correios

       Tempo
       Final

       Um Laudêncio
       p'ro Itamar

     CRÔNICAS


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NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

No Saguão dos Correios
 

  Quando a bela mulher
– Aproximou-se sem receio –
Sem um sorriso sequer,
Lá no saguão dos Correios...
   
    Você viu por um instante
– A paixão da minha vida –
Com um perfume inebriante,
A musa não esquecida...
 
  Não sei o que ela lhe disse
– Cheirou-me a confidencial –
Só sei que aquela meiguice,
Foi o meu sonho ideal...
   
    Você conhecendo o poeta
– E a força dessa paixão –
Achou coisa mais correia,
Poupar-lhe a decepção...
 
  De saber que aquela musa
– A mais bela dos Correios –
Sentia-se agora intrusa,
Deslocada em nosso meio...
   
    Pois voltando para ficar
– Quer viver em primavera –
Com árvores a frutificar,
O amor não tardando na espera...
 
  A coisa está cheirando a vela
– Disse Nelson Cavaquinho –
Quem está de olho é o marido dela,
Sem flores é o meu caminho...
   

 

ACESSO RÁPIDO


 

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