Dr. MAURO

   Conversando 
     com Naná

       Conversando
       com Naná

       Mesmo que a
       Dor nos Dobre

       Jamais
       Poderia

       Sova de
       Cansanção

       Não Gaste Mal o
       seu Cobre

       Lagoinha
       de Fora

       O Mito do
       Rádio

       Tempo
       de Primavera

       Um Ano de
       Saudade

       Quando Morre um
       Velho Amigo

       Acordai por
       Um Dia

       Coisas do
       Tempo do Bonde

       Memórias do
       Horto Florestal

       O
       Defensor

       Procedimento
       Nº 11.745/02

       O Mestre da
       Gargalhada

       Repare, Perceba,
       Descubra

       Falta Alguém na
       Praça Sete

       No Cine
       São José

       O Horto Florestal
       Definha

       Envelope de
       Jornal

       Vara de
       Tóxico

       Singela
       Homenagem

       A Igreja
       da Mulata

       O Seu
       Auto-Retrato

       O Nosso Adeus
       à Leninha

       Praça
       Sete

       Saudação aos
       Radialistas

       Saudade da Gameleira
       (Sombras do Passado)

       Tirando
       da Reta

       Mil
       Segredos

       No Saguão
       dos Correios

       Tempo
       Final

       Um Laudêncio
       p'ro Itamar

     CRÔNICAS


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NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

O Mestre da Gargalhada

 

  Morreu Antônio Maurílio
– O mestre da gargalhada –
Meu coração segue o trilho,
Que dá na última morada...
   
    Estive lá no Bonfim
– Para prestar-lhe homenagem –
Mas, registro em verses assim,
Do velho ferroviário a coragem...
 
  Era um artista da madeira
– E um carpinteiro afamado –
Foi gentil a vida inteira,
Por todos considerado...
   
    Irmão de Milton Crispim
– Recebeu nosso carinho –
Foi do princípio ao fim,
Desbravador de caminho...
 
  Conhecendo a glória em vida
– Seus amigos foram tantos –
Mil flores em sua partida,
Orvalhadas pelos prantos...
   
    Do velho Horto Florestal
– Que conheceu Bené da Banda –
Chora em novo funeral,
Pranto que a saudade manda...
 
  Qual velho vagão sem trilho
– Enferrujado num canto –
Vendo partir Antônio Maurílio,
Estou afogado em pranto...
   
    Morreu Antônio Maurílio
– O mestre da gargalhada –
Meu coração segue o trilho,
Que dá na última morada...

ACESSO RÁPIDO


 

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