Dr. MAURO

   Conversando 
     com Naná

       Conversando
       com Naná

       Mesmo que a
       Dor nos Dobre

       Jamais
       Poderia

       Sova de
       Cansanção

       Não Gaste Mal o
       seu Cobre

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       Rádio

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       de Primavera

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       Saudade

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       Velho Amigo

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       Tempo do Bonde

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       O
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       Procedimento
       Nº 11.745/02

       O Mestre da
       Gargalhada

       Repare, Perceba,
       Descubra

       Falta Alguém na
       Praça Sete

       No Cine
       São José

       O Horto Florestal
       Definha

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       Jornal

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       Singela
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       A Igreja
       da Mulata

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       Auto-Retrato

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NOSSAS VISITAS


 

 

               Dr. Mauro Pereira Cândido  

 

Exmo. Sr. Juiz de Direito
Titular da Vara da Infância e da Juventude
da Comarca de Contagem/MG

Procedimento n° 11745/02


L. O., já qualificado nos autos do feito criminal especial que na atualidade lhe move a Justiça Pública da Comarca de Contagem, vem mui respeitosamente, perante V. Exa., no prazo legal e melhor estilo permitido em direito, através do Defensor Dativo que lhe foi nomeado, MAURO PEREIRA CANDIDO, inscrito na OAB/MG sob n° 30.261, com escritório na Praça Tiradentes, n° 75, sala 315, Centro, Contagem, sustentar previamente o que segue:
 

  O pobre Representado
– Induzido por terceiros –
Teve o destino traçado,
Se arrependendo por Inteiro...
   
    Quando veio a juízo
– Acompanhado do pai –
Ao julgador deu aviso,
O meu peito não retrai...
 
  Digo-1he toda a verdade
– O assalto aconteceu –
Ato sem probidade,
Em dor já se converteu...
   
    Profundamente arrependido
– Seu coração hoje é festeiro –
Com a mão na massa é não perdido,
Sua profissão é padeiro...
 
  Morando na rua Bragança
– No bairro Novo Progresso –
Quer esquecer a herança,
De assaltante confesso...
   
    Abrindo o seu coração
– Na verdade se anima –
Apresentando a questão,
Envolta em pequena rima...
 
  Ao crime não quer tornar
– Resta-lhe a voz embargada –
Desgosto não quer mais dar,
A sua família coitada...
   
    Reiterando o que disse
– Ao Ilustre Julgador –
Quer fugir de toda a mesmice,
De assaltante senhor...
 
  Sem testemunhas a arrolar
– Pede pelo prosseguimento do feito –
Possui coração a chorar,
Busca hoje ser bem aceito...
   
    Já apresentou ao juízo
– Prova que é menino que estuda –
Deus já lhe deu o aviso,
Crime só traz a dor muda...
 
  De quem já não quer delinqüir
– Deixa a grande ferida –
Dentro de si a fugir,
Da desastrada avenida...
   
    Que o Ilustre Julgador
– Receba do Representado –
O presente aio de louvor,
D'um menino que foi transviado...
 
  E o que requer a defesa
– Triste, em singela porfia –
Com humilde singeleza,
Mais uma quadra avia...

ACESSO RÁPIDO


 

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