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Homossexuais
Os Homossexuais constituíam um dos grupos perseguidos pelo regime nazi. Antes do Terceiro Reich, Berlim era considerada uma cidade liberal, com bares e cabarés freqüentados pela comunidade homossexual. Magnus Hirschfeld tinha começado aí, um movimento pelos direitos dos homossexuais durante o virar do século.
Contudo, estes movimentos foram
duramente reprimidos pelo Partido Nazi.
Da mesma forma, a masturbação era
considerada perniciosa pelo Reich.
O mesmo se passava com outros
líderes, como Edmund Heines. Hitler, mais tarde, ao considerar que este podia ser, de fato, uma ameaça à consolidação do partido no poder, autorizou a sua execução na chamada Noite das facas longas. Durante o holocausto, a perseguição continuou, tendo muitos sido enviados para campos de concentração. As estimativas sobre o número de homossexuais mortos nos campos varia muito, entre 5.000 e 15.000, consoante os autores consultados. O sofrimento dos homossexuais não terminou depois do fim da guerra, uma vez que as leis anti-homossexuais dos Nazis não foram suprimidas, tal como aconteceu com as leis anti-semíticas, por exemplo. Alguns homossexuais foram obrigados a terminar a pena a que estavam condenados pelo Governo Militar Aliado do pós-guerra na Alemanha. Outros, ao regressar a casa e aos seus países de origem tiveram que manter o silêncio sobre o seu sofrimento, por medo de discriminação, pois as chamadas leis sobre a sodomia só acabariam por cair na Europa Ocidental nos anos 1960 e 1970.
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