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Funcionalismo X Intencionalismo

Um tema freqüente nos estudos contemporâneos sobre o Holocausto é a questão de funcionalismo versus intencionalismo.

Os intencionalistas acham que o Holocausto foi planeado por Hitler desde o início.

Funcionalistas defendem que o Holocausto foi iniciado em 1942 como resultado do flanco da política nazi de deportação e das iminentes perdas militares na Rússia.

Eles dizem que as fantasias de exterminação delineadas por Hitler em Mein Kampf e outra literatura nazi eram mera propaganda e não constituíam planos concretos (curiosamente esta foi também a estratégia da argumentação da defesa dos nazis perante os julgamentos de Nuremberga).

Outra controvérsia relacionada, foi iniciada recentemente pelo historiador Daniel Goldhagen, que argumenta que os alemães em geral sabiam e participaram com convicção no Holocausto, que teria a sua origem num anti-semitismo alemão profundamente enraizado.

Goldhagen vê na Igreja cristã uma origem desse anti-semitismo.

No seu livro A Igreja Católica e o Holocausto – uma análise sobre culpa e expiação, Goldhagen reflete sobre passagens do Novo Testamento claramente anti-semitas.

Numa conferência que fez em Munique em 2003, Goldhagen colocou a seguinte questão: se em vez de frases como pelos seus pecados os judeus têm de ser punidos, ou os judeus desagradam a Deus e são inimigos de todos os homens, Paulo de Tarso tivesse escrito no Novo Testamento semelhantes frases sobre outro grupo qualquer, os negros por exemplo, será que não se poderia dizer que o Novo Testamento é racista?

Outros afirmam que sendo o anti-semitismo inegável na Alemanha, o extermínio foi desconhecido a muitos e teve de ser posto em prática pelo aparelho ditatorial nazi.

Goldhagen explora também o fato de milhões de alemães terem participado nas atrocidades da Guerra, afirmando depois da guerra, se acusados (o que raramente aconteceu), que eles tinham de seguir ordens para evitar represálias.

No entanto, houve alguns casos de alemães que recusaram participar nas matanças maciças e outros crimes e que não foram punidos em forma nenhuma pelos nazis.

Alemães casados com judeus que optaram por se manter com o seu companheiro permaneceram não-castigados e suas esposas judias sobreviveram.
 

 

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