HARRY POTTER |
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Curiosidades e
Detalhes
Tradução
As traduções de Portugal e do Brasil
são distintas.
Aqui deixa-se uma tabela de
correspondência entre os principais nomes nas duas versões, só para
desfazer eventuais confusões. Na primeira coluna você pode conferir
o nome original em inglês, seguido da versão brasileira e, por fim,
da portuguesa. De fato, a tradutora brasileira, Lia Wyler, criou
vários termos para a tradução, como Quadribol, por exemplo, apenas
usada no Brasil. Por conta disso, foi muito elogiada pela própria
Rowling, que inclusive auxiliou na escolha do título do sexto livro,
Harry Potter e o Enigma do Príncipe.
Original |
Brasil |
Portugal |
Ron Weasley
Ginny Weasley
James Potter
Lilly Potter
Mudblood
Muggles
Quidditch
You-Know-Who
The Leaky Cauldron
Death Eatear(s)
Hogwarts School of
Witchcraft and Wizardry
Slytherin, Gryffindor,
Hufflepuff e Ravenclaw |
Ron Weasley
Gina Weasley
Tiago Potter
Lilian Potter
Sangue-ruim
Trouxas
Quadribol
Você-Sabe-Quem
O Caldeirão Furado
Comensal(is) da Morte
Escola de Magia e
Bruxaria de Hogwarts
Sonserina, Grifinória,
Lufa-lufa e Corvinal |
Ron Weasley
Ginny Weasley
James Potter
Lilly Potter
Sangue de lama
Muggles
Quidditch
Quem-Nós-Sabemos
Caldeirão Escoante
Devorador(es) da Morte
Escola de Magia e
Feitiçaria de Hogwarts
Slytherin, Gryffindor,
Hufflepuff e Ravenclaw |
Influências
Rowling afirmou que há uma quantidade de escritores que ela admira,
no entanto é mais exato dizer que eles representam um "ideal
intocável" para ela, mais do que uma influência, visto Rowling não
analisar a sua própria escrita dessa forma.
Apesar disso, a série Harry
Potter é traçada sob uma longa tradição na literatura infantil
inglesa - o ambiente dos internatos, um gênero na era Victoriana com
Tom Brown's Schooldays, de Thomas Hughes.
Mais adiante, trabalhos
similarmente influentes da era Victoriana incluem os livros de E.
Nesbit, da qual Rowling tem freqüentemente dito ser fã, glorificando
Nesbit pelos seus personagens infantis, muito realistas e
inovadores.
Há uma alegada influência de J.R.R. Tolkien em Rowling.
Enquanto que o literato Thomas
Shippey, estudioso acadêmico da obra de Tolkien, sustenta que "nenhum
autor moderno de fantasia épica conseguiu escapar à marca de
Tolkien, por mais arduamente que o tente fazer",
Rowling afirmou que tem mantido essa questão na mais significativa
distância. Menos controversa é a clara influência de elementos menos
específicos a um autor, como a mitologia e as lendas.
Muitas dessas influências são mais
notadas nas criaturas que habitam o universo de Rowling, como por
exemplo, os dragões, fênix e hipogrifos.
Além disso também nota-se a
influência da astronomia, história, geografia, e idiomas
(principalmente Latim), freqüentemente vistos nos cuidadosos nomes
de personagens, lugares e feitiços no mundo bruxo.
Impacto Cultural
Desde a publicação de A Pedra Filosofal, um número de tendências
sociais vem sendo atribuídas à série.
Em 2005, médicos do Hospital John
Radcliffe, em Oxford, relataram que uma pesquisa realizada nos
finais de semana 21 de Junho de 2003 e 16 de julho de 2005 (as datas
de lançamento dos dois livros mais recentes) descobriu que apenas 36
crianças necessitaram de assistência médica por acidentes, ao
contrário de outros finais de semana pesquisados. Apesar de uma
evidência anedótica como esta, que sugere um aumento na literatura
entre crianças, ainda precisar ser definitivamente provada.
Harry Potter também acarretou mudanças no mundo editorial; uma das
mais notadas foi a reforma da lista dos livros mais vendidos do New
York Times.
A mudança veio logo antes do
lançamento de O Cálice de Fogo em 2000, quando editores reclamaram
do número de posições ocupadas pelos livros de Harry Potter,
obrigando o jornal a criar uma lista separada para os livros da
série e outras obras infantis, para liberar as primeiras posições da
lista.
Os livros e filmes de Harry Potter também criaram um vasto número de
"super-fãs", muito parecidos com os fanáticos por "Jornada nas
Estrelas".
Além das conversas on-line
através de blogs e fan-sites, os fãs de Harry Potter também podem se
encontrar nos congressos sobre o menino bruxo. Dois destes tem se
destacado até agora: o Nimbus 2003 (Julho de 2003, Walt Disney
World, Florida) e o The Witching Hour (outubro de 2005, Salem,
Massachusetts).
Esses eventos atraem pessoas de todo
o mundo para dar palestras e discutir sobre os livros e filmes, para
conversar durante refeições e nas "salas comunais" durante horas,
bem como permitir a troca de fanfics e fanart pessoalmente, se
fantasiar como os personagens, e especular sobre os próximos livros
e filmes.
Outro impacto mais penetrante é a introdução da palavra "Muggle"
(Trouxa) na língua inglesa. A palavra expandiu seu significado,
saindo do contexto original, tendo sido aceita no Dicionário de
Inglês Oxford como "uma pessoa que carece de um dom ou dons
em particular, ou que é considerada inferior de alguma forma."
A popularidade de Harry Potter também se fez sujeita à freqüentes
referências e paródias por todo o mundo. Isto inclui a série Barry
Trotter, a série russa Tanya Grotter, e um número de citações no
programa Saturday Night Live, entre outros.
Críticas Literárias
Embora seja discutível que a familiaridade conhecida das histórias
contribuíram para sua rápida elevação ao status de Clássico,
críticos das histórias de Harry Potter são rápidos em argumentar que
falta originalidade nelas.
A influência de escritores tais
como Ronald Dahl, T. H. White. C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien e
outros pode certamente ser percebida.
A crítica A.S. Byatt foi ainda mais longe após a publicação, em
2003, do 5º livro, quando escreveu que o mundo de Rowling era "um
sub-mundo, feito de uma amálgama inteligente de idéias recolhidas de
todos os tipos de literatura infantil (...), escrito para pessoas
cuja imaginação está confinada aos desenhos animados da TV, e aos
exagerados (...) mundos-espelho das novelas, reality shows e fofoca
de celebridades." Byatt afirma que a aceitação pelos leitores desta
"manipulação derivativa de idéias anteriores" nos adultos provém do
desejo de regressar aos seus "próprios desejos e esperanças
infantis" e nos jovens, "o poderoso apelo da fantasia de escape e
engrandecimento, combinados com o fato das histórias serem
agradáveis, engraçadas, e assustadoras quanto basta." O resultado
final seriam "estudos culturais, que se interessam tanto com o êxito
e popularidade como com o mérito literário."
Outros críticos, como Charles Taylor do Salon respondeu a A.S. Byatt
admitindo que Byatt pode ter "uma opinião cultural válida -- uma
pequena opinião -- sobre os impulsos que nos levam a reafirmar o
lixo pop e nos afastam das incômodas complexidades da arte," porém
rejeitando sua reivindicação que a série não apresenta sérios
méritos literários, alcançando seu sucesso devido somente à boa
receptividade do público infantil, enfatizando o tom negro
progressivo dos livros cheios de cenas desconfortáveis incluindo o
assassinato de um colega e amigo próximo resultando em feridas
psicológicas e isolação social.
Taylor também ressalta que cenas
desconfortáveis perturbam a segurança das crianças. Byatt afirma que
o repentino sucesso da série está presente na Pedra Filosofal (que é
visto como o mais leve dos seis livros publicados, citando "a cena
devastadora na qual Harry encontra um espelho que revela o mais
verdadeiro desejo do coração e, olhando para ele, vê a si próprio
feliz e sorrindo com os pais que ele nunca conheceu, uma visão que
dura somente enquanto ele olha para o espelho, e uma metáfora de o
quão passageiros são os nossos momentos de verdadeira felicidade,"
então perguntando retoricamente se "essa é a ideia de segurança de
Byatt?" Taylor conclui que o sucesso de Rowling entre crianças e
adultos é "porque J.K. Rowling é uma mestra da narrativa."
Stephen King concorda com Taylor, chamando a série de "um
feito do qual somente uma imaginação superior é capaz",
junto com a declaração " Os trocadilhos de Rowling, de um
maravilhoso senso de humor", são "extraordinários".
Ele, no entanto, escreve que embora a história seja "uma boa
história", está "um pouco
cansado de descobrir Harry em casa com seus horríveis tia e tio",
a mesma fórmula usada no início de cada um dos seis livros já
publicados. King também rejeita o olhar da série geralmente dado
pelos membros do fandom como sendo altamente bem escrito e
provocador de idéias, caracterizando o enredo como "simples,diversão
não complicada".
King entretanto previu que Harry Potter "irá certamente testar o
tempo e parará numa prateleira onde somente os melhores ficam; Eu
acho que Harry irá tomar seu lugar com Alice, Huck, Frodo, e Dorothy
e essa é a série não só para a década, mas para anos."
•
Prêmios e Honras
J.K. Rowling a série de livros Harry
Potter têm recebido inúmeros prêmios desde a primeira publicação A
Pedra Filosofal, incluindo quatro prêmios Whitaker Platinum Book
Awards (todos em 2001), três prêmios Nestlé Smarties Book Prize
(1997-1999), dois Scottish Arts Council Book Awards (1999 and 2001)
e o WHSmith book of the year (2006), dentre outros.
As honras recebidas incluem uma
indicação ao prêmio Carnegie Medal (1997), inclusão do título no
Guardian Children's Award (1998) e inclusão em numerosas listagens
de livros notáveis, Escolha dos editores, e listas de melhor livro,
da American Library Association, New York Times, Chicago Public
Library e Publishers Weekly.
•
Grupos cristãos fundamentalistas
Alguns grupos cristãos extremistas
nos Estados Unidos da América acusaram a série de promover bruxaria
e satanismo. "Ela contém algumas lições poderosas e valiosas
sobre o amor e a coragem e a vitória final do bem sobre o mal",
disse Paul Hetrick, porta-voz do Focus on the Family, um grupo
cristão norte-americano. "Entretanto, as mensagens positivas
são embaladas em um meio de bruxaria, que é diretamente denunciada
nas Escrituras". Por isso, Harry
Potter vem sendo motivo de muitas queimas de livros.
Além disso, a Chick Publications produziu um livro de humor chamado
A Bruxa Nervosa, sobre duas adolescentes que leram livros do Harry
Potter e por causa deles se envolveram seriamente com bruxaria e
foram possuídas pelo demônio.
Também dito que, quando o atual Papa Benedito XVI era responsável
pela Congregação pela Doutrina da Fé (a moderna determinação do
Tribunal do Santo Ofício), ele também condenou os livros em uma
carta que expressava gratidão pelo recebimento de um dos livros da
série, afirmando que eles são "uma sutil sedução que passa
despercebida e tem como resultado o enterro da alma cristã antes
mesmo que essa possa ter se desenvolvido".
O reverendo Peter Fleetwood, um padre do Vaticano, escreveu que
essas notas foram mal interpretadas, e que a carta deveria ter sido
escrita por um assistente do então cardeal.
Entretanto, o papa anterior, João Paulo II, defendeu a série em
2003, através um porta-voz do Vaticano:
Não vejo nenhum problema na série Harry Potter. Não acho que há
alguém nesta sala que tenha crescido sem fadas, magia e anjos em seu
mundo imaginário. [Os livros de Harry Potter] não estão servindo
como uma propaganda de uma ideologia anti-cristã. Eles ajudam as
crianças a ver a diferença entre o bem e o mal. [J. K. Rowling é]
cristã por convicção, e cristã em seu modo de viver, até em seu modo
de escrever.
Devido à natureza dos livros e ao modo despreocupado com que Rowling
trata o uso da magia, a série tem sido freqüentemente alvo de
proibição e censura em bibliotecas.
A série, considerada como um todo,
está na lista dos 100 livros mais recusados nas bibliotecas (ou
seja, livros dos quais se exigiu o banimento), normalmente
aparecendo em sétimo lugar na lista.
•
Alegações de plágio
Em 1999, Nancy Kathleen Stouffer, que
é às vezes conhecida pelo seu pseudônimo N.K. Stouffer, começou a
alegar direitos autorais e marca registrada infringidos por J.K.
Rowling pelo seus trabalhos de 1984 The Legend of Rah and the
Muggles e Larry Potter and His Best Friend Lilly.
A principal base para o requerimento de Stouffer repousa em sua
invenção dos Muggles (Trouxas), espécie de humanóides não-mágicos, e
no título do personagens do segundo trabalho, Larry Potter, um
garoto que usa óculos e tem cabelo preto, apesar de encaracolado (o
Potter de Rowling é caracterizado por ter aparência idêntica, mas
com cabelos rebeldes ao invés de encaracolados). Stouffer sustenta
(e ainda o faz até hoje) que não são apenas estes exemplos e nomes
similares mas que é "o efeito cumulativo de tudo isso combinado" com
outras semelhanças que ela lista em seu site "Verdadeiros Trouxas".
Rowling, juntamente com a Scholastic (sua editora americana) e a
Warner Brothers (detentora do direito dos filmes da série), entraram
com um processo próprio tentando uma declaração jurídica de que eles
não haviam infringido qualquer dos trabalhos de Stouffer. Rowling,
através do uso de testemunhas especializadas que colocaram em dúvida
a autenticidade das provas de Stouffer, venceu o caso, e a obrigou a
pagar multa de US$50.000 por seu "intencional padrão de má conduta",
inclusive obrigando-a a pagar parte das taxas legais do julgamento.
Em 2002, uma não autorizada "seqüência" chinesa da série, intitulada
Harry Potter e Leopardo e o Dragão foi posta à venda na República
Popular da China. Este livro, miseravelmente escrito (trabalho de um
ghost writer chinês) contêm personagens de vários autores, incluindo
Gandalf de o Senhor dos Anéis, e o O Mágico de Oz, de Frank Baum. Os
advogados de Rowling tiveram bom êxito e venceram a ação contra os
editores, que foram forçados a pagar indenizações.
•
Lei
Com seu mais recente lançamento,
“Harry Potter e o Enigma do Príncipe”, a série se tornou mais
controversa quando uma loja no Canadá acidentalmente vendeu algumas
cópias deste livro antes da data autorizada.
A editora canadense, Raincoast Books,
obteve uma medida cautelar do Tribunal Supremo da Columbia
Britânica, proibindo os compradores dos livros de os lerem. Esta
ordem levou ao aparecimento de alguns artigos nos mídia contestando
as restrições impostas pela medida como uma restrição aos direitos
individuais.
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