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Putsch da Cervejaria
 

O Putsch da Cervejaria foi uma malfadada tentativa de golpe de Adolf Hitler e do Partido Nazista contra o governo da região alemã da Baviera, ocorrida em 9 de novembro de 1923.

O objetivo de Hitler era tomar o poder do governo bávaro para, em seguida, tentar tomar o poder em todo o país. Mas a tresloucada ação foi rapidamente controlada pela polícia bávara, sendo que Hitler e vários correligionários – entre eles Rudolf Hess – acabaram presos.

A expressão "Putsch (golpe em alemão) da Cervejaria" origina-se de que Hitler teria exortado seus partidários à ação baseado na cervejaria Burgebräukeller, uma das mais famosas de Munique.

Tendo reunido um grupo de seguidores, ele sinalizou o início da "revolução" com um tiro no teto.

Na refrega com as forças da ordem, 16 nazistas foram mortos. A propaganda nazista transformou esses mortos, posteriormente, em "heróis" da causa nacional-socialista.

O Golpe

Hitler decidiu usar Ludendorff, em 1923, como testa de ferro numa tentativa de tomada do poder em Munique, a capital da Baviera, que na época gozava, bem como no Império Alemão, de certa autonomia política. O seu objetivo era imitar a famosa Marcha sobre Roma de Benito Mussolini, com uma "Marcha sobre Berlim" - mas o golpe, falhado, tornar-se-ia conhecido pelo nome de Putsch da Cervejaria.

Hitler e Ludendorff conseguiram o apoio clandestino de Gustav von Kahr, o governador, de fato, da Baviera, de várias personalidades de destaque do exército alemão (Reichswehr) e da própria autoridade policial.

Como pode ser verificado através de pôsteres políticos da época, Luddendorff, Hitler, vários militares e os dirigentes da polícia bávara tinham como objetivo a formação de um novo governo.

Contudo, em 8 de Novembro de 1923, Kahr e alguns oficiais recuaram na sua posição e negaram-lhe apoio na cervejaria de Bürgerbräu. Hitler, supreendido, mandou detê-los, ao mesmo tempo que decidiu prosseguir com o golpe de estado. Sem o conhecimento de Hitler, Kahr e os outros ex-apoiantes foram libertos por ordem de Ludendorff, sob o compromisso de não interferirem.

Contudo, procederam aos esforços necessários para frustrar o golpe.

De manhã, enquanto os nazistas marchavam da cervejaria até à sede do Ministério de Guerra Bávaro, para derrubar o que consideravam ser o governo traidor da Baviera, de modo a iniciar a Marcha sobre Berlim, o exército procedeu rapidamente à sua dispersão.

Ludendorff ficou ferido e vários Nazistas foram mortos.

Hitler fugiu para a casa de Ernst Hanfstaengl e pensou seriamente em suicidar-se.

Foi, então, preso por alta traição e, temendo que alguns membros "esquerdistas" do partido pudessem tentar apoderar-se da liderança do partido durante a sua prisão, Hitler rapidamente nomeou Alfred Rosenberg e, depois, Gregor Strasser como líderes temporários do partido.

Ao contrário do que podia prever, encontrou-se, durante a sua prisão, num ambiente receptivo às suas idéias.

Durante o julgamento, em Abril de 1924, os magistrados responsáveis pelo caso conseguiram que Hitler transformasse esta derrota provisória numa proeza de propaganda.

Foi-lhe concedida a possibilidade de se defender quase sem qualquer restrição de tempo, perante o tribunal e um vasto público que rapidamente se exaltou perante o seu discurso, baseado num forte sentimento nacionalista.

Foi condenado a cinco anos de prisão na prisão de Landsberg, pelo crime de conspiração com intuito de traição. Na prisão, além de tratamento preferencial, teve a oportunidade de verificar a sua popularidade pelas cartas que recebia de diversos apoiadores.

O futuro ditador da Alemanha Nazista permaneceu apenas nove meses na prisão de Landsberg, escrevendo nesse período seu manifesto político, Mein Kampf.

Ao deixar o cárcere, Hitler teria tomado a decisão que nortearia seu futuro na política: ele não mais desafiaria a autoridade de maneira direta, mas trilharia seu caminho ao poder pela via legal.

Tendo proferido famosa frase ("A democracia deve ser destruída por suas próprias forças"), Hitler alcançaria seu objetivo em pouco menos de 10 anos, com a complacência de militares e políticos mais conservadores, os quais desejavam por um fim à desordem provocada pela luta de poder entre nazistas e comunistas.

 

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