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               Arnaldo Jabor        

 

Um balanço da História Política Americana
Sexta, 29/08/08


A história americana tem espasmos progressistas e reacionários. No pós-guerra, depois do Eisenhower, o tempo da geração silenciosa e sem projeto, veio o novo: Kennedy, de 1961 a 1963, até que uma bala explodiu sua cabeça no Texas.

Ficou o Lindon Johnson, um vice medíocre, um pré-Nixon. Depois dele viria Bob Kennedy, que seria eleito, mas foi assassinado em frente a TV.

Em seu lugar, o sinistro Nixon, que caiu em 1974.

Depois do frágil democrata Jimmy Carter, Reagan, o papai Bush até chegar o novo galã Clinton, que não elegeu sucessor por culpa dos lábios de Monica Lewinsky.

E agora? Depois da fraude Bush, que opiniões podem derrubar Obama?

Ah, ele é legal, mas um negão na presidência? Ele é um pantera negra disfarçado, sussurram os racistas. Muito jovem para liderar a América, resmungam os velhos.

Por que não chamou a Hillary para vice? Chiam as feministas. Esse negão machista.

Ele é muito inteligente, é da elite de Harvard, mas nos despreza, rosnam os burros.

Ah, é radical, amigo de comunas e hippies. Esse papo de “eu tenho um sonho”: quais suas propostas? Não tem experiência, pensam os caretas.

Dialogar com o Irã? Dizem cowboys e porradeiros. Macho não dialoga, arrasa.

Mudança, mudança. E a segurança? Aos poucos, vacila o inconsciente reacionário da América profunda.

E aí, o jovem negro pode perder para o branco velho.

 

 

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