Chico Xavier
A trajetória do médium, que viveu 92 anos desta vida terrena
desenvolvendo importante atividade mediúnica e
filantrópica. Fechava os olhos e colocava no papel poemas,
crônicas e mensagens. Seus mais de 400 livros psicografados
consolaram os vivos, pregaram a paz e estimularam a caridade. Para
os admiradores mais fervorosos, foi um santo. Para os descrentes, no
mínimo, um personagem intrigante.
Desde criança, Chico Xavier (Matheus Costa) ouvia vozes e via
pessoas que já tinham falecido. Seus relatos eram sempre
desacreditados, sob a justificativa que eram sua imaginação ou
obra do demônio. Ao crescer, ele (Angelo Antônio) passa a usar
seu dom para psicografar cartas. Logo se torna um ícone em sua
cidade natal, despertando a ira do novo padre (Cássio Gabus Mendes)
e acusações de ser uma fraude, já que publica livros de pessoas
famosas que já tinham morrido.
Já envelhecido, Chico (Nelson Xavier) participa do programa
de TV "Pinga-Fogo", onde fala sobre sua trajetória de vida e
questões do espiritismo. Através dele conhece Orlando (Tony
Ramos), diretor de imagem do programa, que é ateu. Ele e sua esposa
Glória (Christiane Torloni) sofrem devido a perda do filho,
Tomás, morto quando ele e um amigo brincavam com uma arma
encontrada.
Agora o casal precisa decidir se irá agir no processo que pode
condenar o responsável pela morte de Tomás.