COLETÂNEAS |
|
|
NOSSAS VISITAS |
|
|
|
Paralamas do Sucesso
Instrumentos
OS PARALAMAS E SEUS
INSTRUMENTOS
por Silvino Silva
Depois de vinte anos de estrada, Os Paralamas têm algo em comum com todo
e qualquer músico em início de carreira: a compulsão em possuir bons
instrumentos. Desde o começo do interesse de cada um por música, possuir
um bom instrumento era um sonho, que depois se tornou realidade.
Herbert Vianna
Herbert
teve a sorte de ganhar de seu
pai uma guitarra Gibson L6S (modelo que foi usado pelo Santana), antes
mesmo dos Paralamas existirem. Mas passou por violões toscos, inclusive
um que ele cortou no formato de uma guitarra, e uma guitarra "protótipo"
feita em uma marcenaria (pesava cerca de uma tonelada...). Depois, teve
uma cópia nacional da guitarra Fender, a Gianninni Stratosonic, que foi
"envenenada" com captadores importados... O tempo passou e Herbert teve
a chance de comprar qualquer guitarra que desejasse, depois de muitas
viagens ao exterior. No começo dos 90, Herbert recebeu um patrocínio da
Gibson do Brasil. Ainda hoje guarda alguns raros achados, como uma
Danelectro igual a que Jimy Page usava, edições reeditadas das clássicas
Gibson Les Paul, 335 e SG, incluindo uma de dois braços (assinada com um
prego pelo Jimy Page...), raras edições de Fenders "pré-CBS" (mais
antigas, feitas pelo próprio Leo Fender), uma "canastra" de guitarras
iguais, para serem trocadas quando arrebentam as cordas ou desafinam
(raramente) durante o show, como as Brian May Custom, Gibsons (Country
Gentleman e Epiphones) semi-acústicas e outras mais... Seu primeiro amp
foi um "estranho" Honner (marca famosa por gaitas harmônicas) de 30 ou
40 watts, de transistor (não era à válvula)... Depois, ainda vieram os
Roland Cube 60 (ainda transistorizados) e Jazz Chorus... Logo em
seguida, entrou de uma vez por todas no "mundo da válvula", com seus
Marshalls, Fenders, Mesa Boogie, Vox, Hiwatt e Crate, em suas versões
mais clássicas...
Quanto aos efeitos, Herbert já usou muita coisa, mas sempre esteve mais
próximo dos efeitos digitais de textura, popularizados nos anos 80 por
Andy Summers, como flanger, chorus, delays da Boss e Eletro Harmonics.
Usou pedaleiras e efeitos de rack da Roland e depois criou sua própria
combinação de pedais. Para dar mais peso, usou overdrives ou distorções
RAT. Recentemente, tem usado simuladores de amp da Zoom, com efeitos
muito interessantes.
|
NOSSA VITRINE |
|
|
|